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30 de abril de 2006

Aftosa: Phefa finalmente será colocado em prática

Em junho começará a ser implantado o Plano Hemisférico para a Erradicação da Febre Aftosa (Phefa) segundo o presidente do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa nas Américas (Giefa), Sebastião Guedes.

Cerca de 25% dos US$ 48,32 milhões previstos para serem desembolsados no período de 2006 a 2010 já estão comprometidos por instituições privadas americanas e órgãos públicos dos públicos da América do Norte, principalmente Estados Unidos. No início de maio, os países sul-americanos exportadores de carne bovina vão se posicionar em relação à proposta do Giefa de contribuir com US$ 5 por tonelada embarcada para a erradicação da doença. A expectativa é arrecadar por ano de US$ 15 milhões a US$ 18 milhões por ano.

As áreas definidas como prioritárias para o combate à doença são a região do Chaco (divisa entre Argentina, Bolívia e Paraguai), o Equador, a fronteira do Paraguai com o Brasil e da Bolívia com o país. “É preciso cadastrar fazendas e rebanhos, fazer cobertura vacinal fiscalizada, levantamento sorológico, análise da circulação viral e controle do trânsito de animais”, lembrou Guedes.

A única coisa que está sendo criticada é a demora para implantar as medidas anti-aftosa. “Precisamos sair da etapa filosófica para a operacional, desenvolvendo as ações previstas”, defendeu o presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) do Paraguai, Hugo Corrales.

Para o diretor-geral de serviços pecuários do ministério da agricultura do Uruguai, Francisco Lladó, a demora na implantação do Phefa deve-se à dificuldade de atender às necessidades de todos. “Há muito discurso, mas faltam ações de fato”, criticou o representante da Agricultura do Peru, Oscar Falcon.

As informações são de Chiara Quintão para a Gazeta Mercantil.

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