O diretor do Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa (Giefa) e presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), Sebastião Guedes, acredita que em quatro anos a aftosa estará erradicada na área de vigilância entre Brasil, Paraguai e Bolívia, que inclui 14 municípios sul-matogrossenses.
O diretor do Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa (Giefa) e presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), Sebastião Guedes, acredita que em quatro anos a aftosa estará erradicada na área de vigilância entre Brasil, Paraguai e Bolívia, que inclui 14 municípios sul-matogrossenses. Ele foi um dos palestrantes do 2º Congresso de Medicina Veterinária de MS e suas Fronteiras, que terminou ontem em Campo Grande.
“A área de vigilância vai andar nos países e, andando juntos, levaremos de 3 a 4 anos para erradicar a doença”, declarou.
Além de harmonizar as condutas de vigilância em toda a extensão dos 30 quilômetros, Brasil e Paraguai terão um calendário com as datas de vacinação contra a febre aftosa bem próximas.
Para que Mato Grosso do Sul alcance o cobiçado status de área livre de aftosa e o Brasil a erradicação da doença, Guedes defendeu a cooperação e entrosamento com os países vizinhos, pensando inclusive na formulação de negócios fronteiriços. “Temos que trabalhar juntos”, destacou.
Também propôs medidas como envolvimento da comunidade local nos trabalhos, priorizar os rebanhos indígenas de assentamentos e agricultura familiar, fazer o rastreamento dos bovinos, premiação dos profissionais que atuam no serviço sanitário, manter os cadastros atualizados, entre outros.
As informações são de Rosana Siqueira, do Correio do Estado/MS.