Técnicos dos países que integram o Programa de Febre Aftosa do Convênio Bacia do Prata apontaram sábado (23), na sede do Panaftosa, no Rio de Janeiro, notória melhoria das condições sanitárias de Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Chile. Na reunião, foram analisadas as oito auditorias ocorridas nos seis países entre os meses de setembro e outubro.
O coordenador do programa, Francisco Muzio, observou a conscientização das nações no melhor atendimento dos problemas sanitários e na necessidade de contratação de pessoal. As conclusões podem ser um indicativo da retomada do status de livre de febre aftosa com vacinação pelo Rio Grande do Sul junto à Organização Internacional de Epizootias (OIE).
No encontro, do qual estiveram ausentes apenas os chilenos, foi traçado o Plano Hemisférico de Ação do Bacia do Prata para 2003. Segundo Muzio, serão reforçadas atividades conjuntas por regiões, respeitando particularidades do rebanho. Para desenvolver os programas contra aftosa nos seis países, serão necessários 250 mil dólares.
O presidente da Farsul, Carlos Sperotto participou da reunião como representante da iniciativa privada brasileira. O dirigente dá como certa a volta do RS à condição sanitária anterior aos focos de maio de 2001. A reunião da Comissão de Febre Aftosa da OIE, que decide o futuro da pecuária gaúcha, inicia-se hoje, em Duque de Caxias, RJ.
O ministro Pratini de Moares abre o encontro junto com o diretor do Panaftosa, Eduardo Correa, e o diretor da OIE, Bernard Vallat. Para Correa, a OIE demonstra confiança no Plano Nacional de Erradicação de Febre Aftosa do Mapa, que tem fortalecido o controle da aftosa, hoje com 126 milhões de cabeças em território livre da doença.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint