Uma missão integrada pelo diretor geral do Serviço Pecuário do Uruguai, Recaredo Ugarte, e um perito do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa), Raúl Casas Olascuaga, viajou para Bruxelas para negociar uma maior rapidez na recuperação do status sanitário perdido a partir de 24 de abril deste ano, devido à febre aftosa.
Segundo Casas Olascuaga o “Uruguai tem esperanças que se possa reduzir pela metade o prazo de isolamento do rebanho, que atualmente é de dois anos”. O Uruguai não registra novos casos de febre aftosa desde julho, depois de controlar a epidemia do início do ano, através de uma campanha de vacinação – em duas fases – em todo rebanho de gado bovino.
De acordo com Ugarte, o Uruguai, que há dez anos tinha conseguido o status de zona livre de aftosa sem vacinação, pretende dar um novo enfoque aos problemas sanitários. “Nós consideramos que a vacinação, longe de ser um risco na transmissão de doenças, protege os animais, podendo ser uma ferramenta importante para os países agilizarem a liberação do comércio, em função da proteção obtida”. Segundo ele, o Uruguai está com a mesma posição de vários países da Europa, como França e Itália, que propõem a vacinação sistemática de todo o rebanho, como uma medida preventiva contra o sacrifício de animais, o qual tem sido aplicado na Inglaterra, Holanda e outros países.
Fonte: Infortambo e E-campo, adaptado por Equipe BeefPoint