Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos Guedes Pinto, o agronegócio responderá por mais de 90% do saldo comercial brasileiro neste ano, estimado em US$ 44 bilhões.
Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos Guedes Pinto, o agronegócio responderá por mais de 90% do saldo comercial brasileiro neste ano, estimado em US$ 44 bilhões. De acordo com ele, o superávit do setor deverá ser de US$ 42,5 bilhões, resultado de exportações de US$ 49 bilhões contra importações de US$ 6,5 bilhões. E a agricultura nacional está começando a se recuperar da crise enfrentada nas últimas duas safras (2004/05 e 2005/06).
“As exportações totais do agronegócio brasileiro praticamente duplicaram neste ano em relação a 2002, quando somaram US$ 24,8 bilhões”, assinalou. De acordo com ele, o setor de carnes teve importante contribuição nesse crescimento. Em 2001, as vendas externas do complexo carnes totalizaram US$ 1,9 bilhão e nos últimos 12 meses alcançaram US$ 8,6 bilhões. “Mais do que quadruplicaram nesses cinco anos”.
Guedes prevê ainda uma melhora na renda do agricultor, graças à redução dos custos de produção e à recuperação dos preços das commodities, como soja, milho, café, açúcar, álcool e suco de laranja.
De acordo com informações da assessoria de imprensa do Mapa, para 2007, as prioridades da pasta são defesa sanitária (programas de sanidade e de alimento seguro), recursos para pesquisa agropecuária, reforço do diálogo com a sociedade por meio das Câmaras Setoriais e Temáticas (hoje são 30 câmaras), associativismo e cooperativismo, negociações internacionais, agroenergia e investimento na qualificação dos servidores do Mapa.
Guedes afirmou ainda que o Ministério da Agricultura está preocupado em construir um novo modelo de política agrícola. A proposta esboçada até o momento, revelou, prevê medidas que busquem a redução da oscilação da renda do setor agropecuário. “Precisamos dispor de instrumentos anticíclicos. Para tanto, devemos expandir o seguro agrícola e as operações no mercado de futuros.”