O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Rio Grande do Sul é 8,9 pontos percentuais superior ao equivalente em nível nacional. Estudo divulgado nesta segunda-feira (21) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) revela que a participação do setor no PIB total do Estado é de 29,5%. No país, com base em dados da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), é de 20,6%.
Segundo o diretor técnico da FEE, Flávio Fligenspan, o índice apurado revela que a agricultura e a pecuária, se estimuladas, são capazes de gerar produção e emprego como nenhum outro setor da economia gaúcha.
O estudo divide o segmento em três variantes. O montante, que envolve máquinas e insumos, responde por 8,6% do total. No Brasil, 4,6%. A agropecuária chega a 33%, inferior ao índice nacional (42,3%). O terceiro segmento, o jusante, envolve a agroindústria, distribuição e serviços é o que mostra a maior importância. No Estado, atinge a 58,5%, um pouco superior ao resultado do Brasil (53,1%).
A agropecuária é responsável por R$ 712 milhões. No total, o valor adicionado do agronegócio no Estado é de R$ 17,2 bilhões, com geração de R$ 2,2 bilhões em impostos.
Entre os 10 setores da economia gaúcha que mais respondem pela geração de empregos, quando estimulados, sete estão na base agropecuária: a própria agricultura e pecuária, o abate e a produção de carnes, madeira e mobiliário, beneficiamento de produtos vegetais, calçados, couros e peles, óleos vegetais e leites e laticínios. No aumento da produção, são cinco em 10: abate e produção de carnes, leite e laticínios, óleos vegetais, calçados, couros e peles e beneficiamento de produtos vegetais.
Fonte: Clic RBS, adaptado por Equipe BeefPoint