Depois da briga para liberar a entrada de carne com osso no RS, apenas dez pedidos de autorização foram recebidos pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), somando 407,5 toneladas.Para o secretário da SAA, João Carlos Machado, a procura é inexpressiva. "O total de carne equivale a 1.698 bovinos, um número muito pequeno diante das 13 milhões de cabeças do rebanho gaúcho".
Depois da briga para liberar a entrada de carne com osso no RS, apenas dez pedidos de autorização foram recebidos pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), somando 407,5 toneladas.
Para o secretário da SAA, João Carlos Machado, a procura é inexpressiva. “O total de carne equivale a 1.698 bovinos, um número muito pequeno diante das 13 milhões de cabeças do rebanho gaúcho”, destacou.
Os pedidos foram encaminhados por seis frigoríficos, localizados em oito municípios: Caçapava do Sul, Viamão, Bom Retiro do Sul, Vila Maria, Bagé, Capão do Leão, Mato Leitão e Santa Maria. As solicitações prévias para compra de carne com osso começaram a chegar no dia da publicação da portaria 49/07, terça-feira passada (10), permitindo a entrada do produto dos estados do Acre, Rondônia, Santa Catarina e de dois municípios do Amazonas (Guajará e Boca do Acre).
Nenhum pedido foi entregue ainda aos frigoríficos. Quando isso ocorrer, um fiscal da secretaria ou do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fará a conferência do produto, para posterior liberação da comercialização, informou o governo gaúcho.
Todos os pedidos feitos até agora referem-se à carne de Rondônia.
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Em compensação o indicativo que temos é de que a entrada de carne maturada e desossada é volumosa. O indicativo é de que em 2006 o ingresso de carnes maturadas e desossadas no RS (legais), oriundas de outros estados com status sanitário igual ao RS, tenha sido o dobro de 2005. E dizer que chamavam os pecuaristas gaúchos de protencionistas!
Estamos buscando a tempo, uma informação confiável, do governo gaúcho, relacionada a quantidade de carne que ingressa no RS, mas a alegação é que este dado não existe na SAA, talvez na Secretaria da Fazenda.
Como administrar e gerar políticas sem informação (incluso entidades de classe)? Parece que é mais interessante manter o névoa, para alguns ganharem, e bem.
Julio Tatsch – agropecuarista e delegado representante Sindicato Rural de Caçapava do Sul-RS