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Alagoas está com cadastro pecuário atrasado

Há um ano, o então secretário de Agricultura de Alagoas, Reinaldo Falcão, conseguiu concluir e entregar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o cadastro pecuário do Estado. O documento, que demorou mais de um ano para ser concluído, está agora, defasado, e se não for atualizado, não terá valor nenhum.

O cadastro é considerado o ponto de partida para que Alagoas possa pleitear mudança de classificação no programa de controle da aftosa, atualmente considerada zona de risco desconhecido.

A própria Secretaria de Agricultura (Seagri) admite que não conseguiu manter o cadastro atualizado. Para que isso fosse possível faltou avançar no programa de defesa animal, com a conclusão da instalação das barreiras sanitárias e postos de atendimento aos produtores em todo o Estado.

“Para pedir a mudança de classificação no programa de controle da aftosa não basta apenas o cadastro. É preciso um conjunto de ações e sozinhos não vamos conseguir”, admitiu o atual secretário de Agricultura, Severino Leão. “Vamos pedir não só o apoio do governador Ronaldo Lessa, mas do governo federal e principalmente da sociedade. Hoje o problema da aftosa afeta todos os setores da economia e não só vamos mobilizar a sociedade para atualizar o cadastro, mas também para conseguir desenvolver outras ações”, completou.

Leão vai definir a estratégia na próxima semana, após a visita do ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) ao Estado, programada para o dia 6 deste mês. “Vamos mobilizar os produtores para fazer a atualização dos danos no menor espaço de tempo. Queremos montar um posto de coleta de informação em cada cidade, em cada povoado”, afirmou.

Fonte: Gazeta de Alagoas, adaptado por Equipe BeefPoint

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