Há três anos sem apresentar nenhum foco de febre aftosa, Alagoas, classificada atualmente como zona de risco desconhecido, vem lutando para mudar o status para médio risco até 2004. Uma das exigências para a nova classificação é a vacinação dos rebanhos e, de acordo com a diretora de defesa animal da Secretaria de Agricultura (Seap), Paula Nunes, a meta vem sendo alcançada.
Durante a 2a etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa foram vendidas 827.370 doses da vacina, quase 100 mil doses a mais se comparado à 2a etapa de 2001, quando foram vendidas 739.330 doses. Na 1a etapa de 2002, que aconteceu em abril, foram vendidas 851.010 doses, um número ligeiramente maior que o da 2a fase.
Segundo Paula, o número diminuiu porque os produtores foram orientados a vacinar apenas os bovinos e bubalinos. Anteriormente, muitos produtores vacinavam também os caprinos e ovinos.
Atualmente, Alagoas só tem comércio livre com os Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, que possuem a mesma classificação.
As outras exigências para a mudança de categoria são a divulgação do cadastro agropecuário e a instalação da barreira sanitária, que, a exemplo da vacinação, também vem sendo cumprida com êxito.
Fonte: Gazeta de Alagoas, adaptado por Equipe BeefPoint