Uma das verdades é : a JBS atualmente tem uma produção diária gigantesca de carne bovina in natura à vácuo e tem que encontrar a qualquer custo mecanismos para desovar toda esta produção. Os volumes atuais de exportação estão abaixo das expectativas. Mais um motivo de preocupação. Este modelo de venda direta a JBS "importou" principalmente do segmento de computadores, onde a DELL vende direto da indústria ao "end user" sem nenhum intermediário no mundo inteiro.
O leitor do BeefPoint Alexandre Amarante de Campos, de Ibirá/SP, enviou um comentário ao artigo “José Ricardo S. Rezende comenta vendas diretas do JBS“. Abaixo leia a carta na íntegra.
“Uma das verdades é : a JBS atualmente tem uma produção diária gigantesca de carne bovina in natura à vácuo e tem que encontrar a qualquer custo mecanismos para desovar toda esta produção. Os volumes atuais de exportação estão abaixo das expectativas. Mais um motivo de preocupação.
Este modelo de venda direta a JBS “importou” principalmente do segmento de computadores, onde a DELL vende direto da indústria ao “end user” sem nenhum intermediário no mundo inteiro.
Outro motivo é a necessidade diária de aparecer na mídia (a qualquer custo), pois os bancos, que não entendem nada de carne, pelo menos entendem que a JBS está através de suas vans buscando ser diferente da concorrência e está sempre em evidência. Coisa de marketeiro.
Outro destaque é o fato das vans venderem os “cortes” de maior valor agregado: Picanha, F. Mignon, Maminha, Lagarto, Contra-Filé, Noix, cortes de fácil preparo para dona de casa, ou para churrasco. Acém, Paleta, Ponta de Peito, Bucho, Mocotó, Rabada, Coração, Rim, etc., com certeza eles não estão vendendo, pois o manuseio e preparo destes cortes demanda conhecimento e habilidade profissional da dona de casa, que tem necessidade destes produtos “bifados ou moídos”.