Uma nova pesquisa encomendada pela BBC indica que 60% das pessoas em 26 países pesquisados estão sentindo muito os efeitos da alta global dos preços dos alimentos e quase metade (43%) se viram obrigadas a mudar seus hábitos alimentares por conta disso.
Uma nova pesquisa encomendada pela BBC indica que 60% das pessoas em 26 países pesquisados estão sentindo muito os efeitos da alta global dos preços dos alimentos e quase metade (43%) se viram obrigadas a mudar seus hábitos alimentares por conta disso.
A pesquisa ouviu 27.319 pessoas em Austrália, Brasil, Canadá, China, Costa Rica, Egito, Estados Unidos, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Quênia, Líbano, México, Nigéria, Paquistão, Panamá, Filipinas, Polônia, Rússia, Coréia do Sul, Espanha, Turquia, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido.
De acordo com o levantamento, muitas famílias, sobretudo aquelas que vivem em países em desenvolvimento, cortaram gastos com os alimentos porque consideram o custo muito alto. A situação mais preocupante foi encontrada nas Filipinas e no Panamá. Nos dois países, 63% das famílias ouvidas no estudo disseram que estão diminuindo o consumo de alimentos.
A pesquisa também revelou que 70% das pessoas em todo o mundo estão insatisfeitas com as políticas de governo adotadas em seus países para tornar os preços dos alimentos mais acessíveis. O levantamento foi conduzido entre 8 de julho e 15 de setembro pela empresa de pesquisas internacional GlobeScan com o Programa sobre Atitudes Políticas Internacionais, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.
Um fato interessante e que deve amenizar a alta do alimentos é que com o agravamento da crise econômica global, o preço do barril de petróleo está caindo. Conseqüentemente, o valor das commodities agrícolas também deve recuar – já que um petróleo mais barato significa fertilizantes e custos de redistribuição menores.
A matéria foi publicada na Folha Online, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.