Recente estudo da Universidade de Maryland afirma que a agricultura mecanizada se tornou uma nova forma de desmatamento da Amazônia. O problema é atribuído, em grande parte, pela expansão da agricultura na região. No MT, a agricultura mecanizada foi responsável pela derrubada de 5,4 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho da capital do Rio Grande do Sul.
Segundo notícia da Agência Brasil, recente estudo da Universidade de Maryland afirma que a agricultura mecanizada se tornou uma nova forma de desmatamento da Amazônia. O problema é atribuído, em grande parte, pela expansão da agricultura na região. No MT, a agricultura mecanizada foi responsável pela derrubada de 5,4 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho da capital do Rio Grande do Sul.
De acordo com a pesquisa, o aumento e a rapidez da transformação da floresta amazônica em plantações definem um novo modelo de perda da mata local, “o que refuta o argumento de que a intensificação da agricultura não conduz a mais devastações”. Duas questões chamam a atenção no levantamento. A primeira é o tempo de conversão de áreas desmatadas em plantações, aproximadamente um ano. “Mais de 90% das clareiras foram utilizadas para agricultura no primeiro ano”. A segunda é o desmatamento, que ocorreu junto com o aumento do preço da soja no mercado internacional. O preço do produto atingiu pico em 2004, mesmo ano em que o desflorestamento no Amazonas chegou ao maior índice, 23%.
As informações são do cientista Douglas Morton, um dos autores da pesquisa “A Expansão de Plantações Modifica a Dinâmica da Amazônia Brasileira”. O estudo será publicado na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.