O Brasil é citado positivamente no relatório do Pnuma por dois motivos: ter sido o país que mais criou áreas protegidas no mundo desde 2003 (foi responsável por quase 3/4 do total) e ter conseguido reduzir a taxa anual de desmatamento da Amazônia. O estudo lembra que o pico da taxa de desmate foi de 27 mil km2 em 2003-2004 e, no período 2008-2009, foi de 7 mil km2. O desmate da Amazônia já atingiu 17% do total.
O Brasil é citado positivamente no relatório do Pnuma por dois motivos: ter sido o país que mais criou áreas protegidas no mundo desde 2003 (foi responsável por quase 3/4 do total) e ter conseguido reduzir a taxa anual de desmatamento da Amazônia. O estudo lembra que o pico da taxa de desmate foi de 27 mil km2 em 2003-2004 e, no período 2008-2009, foi de 7 mil km2. O desmate da Amazônia já atingiu 17% do total.
“Alguns países demonstram que, com determinadas ações, tendências históricas podem ser revertidas”, diz o documento, porém, o país ainda é alvo de muitas preocupações, principalmente no que se refere à floresta amazônica. “Imagens de satélite sugerem que uma área crescente da Amazônia está sendo degradada”, diz o relatório.
No Brasil, o desmate da Amazônia já atingiu 17% do total. Estudos indicam que é importante manter o desflorestamento abaixo dos 20% para evitar um colapso. Segundo o documento, com a interação entre desmatamento, queimadas e mudanças climáticas, a Amazônia pode sofrer um colapso generalizado – haveria a ocorrência de fogos frequentemente e secas prolongadas.
Esse colapso pode provocar a savanização da floresta em algumas áreas, levar a reduções de chuvas regionais, comprometer a agricultura e a produtividade no País. O Pnuma avalia ser uma medida “para garantir a segurança”, tendo em vista esse cenário negativo, iniciar programas de restauração da floresta amazônica.
A reportagem é do jornal O Estado de São Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.