Amazônia: recuperação de áreas terá US$ 2,25 mi

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, assinou convênio com a Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO) e com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) ontem (16) para a recuperação de áreas degradadas, ociosas ou subprodutivas na Amazônia. A ação conjunta prevê investimentos de US$ 2,25 milhões do Mapa nos próximos 18 meses, para a reincorporação dessas áreas ao processo de produção agropecuária sustentável.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, assinou convênio com a Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO) e com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) ontem (16) para a recuperação de áreas degradadas, ociosas ou subprodutivas na Amazônia. A ação conjunta prevê investimentos de US$ 2,25 milhões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nos próximos 18 meses, para a reincorporação dessas áreas ao processo de produção agropecuária sustentável.

De acordo com Wagner Rossi, a iniciativa vai contribuir para diversificar e aumentar da oferta de alimentos, energia e madeira nas áreas degradadas e para a redução do desmatamento da floresta nativa. “Uma das bandeiras do governo do presidente Lula é a compatibilização entre
aumento de produção e preservação ambiental. Essa é mais uma iniciativa nesse sentido e estamos muito felizes por poder partilhar com a FAO esse esforço que faremos juntos na Amazônia”, afirmou.

Participaram da cerimônia José Graziano, representante da FAO para América Latina e Caribe, o ministro Marco Farani, diretor da ABC, e Elder Mutea, representante da FAO no Brasil. “A FAO tem muito orgulho de participar desse trabalho. O convênio mostra uma preocupação do Brasil não só em preservar a Amazônia, como em recuperar o que foi devastado, o que foi perdido numa outra política, que era a de ocupar a qualquer custo”, ressaltou Graziano, um dos idealizadores do projeto.

Estima-se que existam hoje, no Brasil, cerca de 70 milhões de hectares de pastagens degradadas – 16 milhões somente na Amazônia, além de 17 a 18 milhões de hectares de áreas desmatadas abandonadas pelos produtores após um período de exploração agrícola. “Essas áreas compõem um passivo de terras improdutivas ou subprodutivas com efetivo potencial agrícola”, destacou Wagner Rossi.

A reportagem é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), adaptada pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. Frederico Medeiros de Souza disse:

    Foi um erro de imprensa e a verba é de U$2 BI, ou a verba será apenas U$2Mi para toda a área ?

  2. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Que seja apenas o inicio de um processo muito mais amplo. O valor necessário para recuperação das areas degradadas é imensamente maior.

  3. Leonardo Siqueira Hudson disse:

    Precisamos desburocratizar a liberação e o acesso ao finaciamento do Programa ABC (Agricultura de baixa emissão de carbono).
    Esta linha permitirá aos produtores otimizar a recuperação de pastagens degradadas através da integração lavoura pecuária ILP e integração lavoura pecuaria e florestas ILPF.
    O governo precisa tambem desburocratizar e acelerar a regularização fundiária das propriedades da Amazônia.

    Leonardo Siqueira Hudson
    Exagro
    Ecelência em Agronegócios.

  4. André Camargo disse:

    Olá Frederico,

    Entramos em contato com o Mapa para confirmar as informações. Eles confirmaram que os números estão corretos e realmente a verba disponibilizada será de US$ 2,25 milhões.

    Forte abraço.

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