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Ameaça de guerra ampliou exportações do Brasil

O temor da guerra entre Estados Unidos e Iraque teve impacto positivo nas exportações brasileiras nos dois primeiros meses do ano. De acordo com dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), as vendas externas nesse período, sazonalmente fraco, cresceram 59,5% comparadas a 2001. O desempenho foi impulsionado pelo aumento do estoque de alguns países e pela elevação das cotações das commodities, explicou o presidente da AEB, José Augusto de Castro.

Segundo ele, as regiões que mais contribuíram para o crescimento das exportações brasileiras são Europa Oriental, com aumento de 70,3%; Ásia, 46,5%, e União Européia, 30,2%. “Quase todas as vendas tiveram elevação no volume exportado”, afirmou.

Entre os principais produtos vendidos estão açúcar refinado e bruto, cujo volume exportado subiu 43% em janeiro; café, 24,9%, e carnes, 56,1%. A comercialização da carne suína apresentou o melhor desempenho no mês, com avanço de 134,7%; bovina, 63%, e frango, 49,5%.

Na opinião de Castro, ainda não é possível saber qual será o rumo das exportações com a explosão da guerra. Mas arrisca algumas possibilidades. Para ele, se o conflito for rápido, os países que fizeram estoques vão consumir os produtos comprados antecipadamente, derrubando as cotações. Por outro lado, pode haver uma retomada consistente do crescimento econômico mundial, impulsionando as exportações.

Fonte: O Estado de São Paulo (por Renée Pereira), adaptado por Equipe BeefPoint

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