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29 de dezembro de 2006Americanos relacionam refeições caseiras e alimentos orgânicos à saúde
Uma pesquisa nacional feita pelo Food Marketing Institute e pela revista Prevention nos Estados Unidos revelou que os norte-americanos relacionam hábitos saudáveis de alimentação a refeições preparadas em casa e a alimentos orgânicos.
Uma pesquisa nacional feita pelo Food Marketing Institute e pela revista Prevention nos Estados Unidos revelou que os norte-americanos relacionam hábitos saudáveis de alimentação a refeições preparadas em casa e a alimentos orgânicos.
Dentro os pesquisados, 71% acreditam que os alimentos consumidos em casa são mais saudáveis do que os consumidos fora de casa. Nove em cada 10 consumidores também cozinham pelo menos uma refeição em casa por semana.
A maioria dos norte-americanos também acredita que a compra de alimentos orgânicos aumentará os benefícios de suas dietas para a saúde. Neste ano, 24% dos entrevistados compraram carnes vermelhas e de aves orgânicas, contra 17% no ano passado.
Quase 80% dos consumidores acham que o principal fator para comprar carne orgânica é a saúde, com quase dois terços acreditando que a escolha de orgânicos afetará a saúde em longo prazo.
As informações são de Lindsey Klingele, para o site MeatingPlace.com.
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Este tipo de pesquisa é puro ouro na mão de quem lida com a exportação de alimentos para os EUA e mostra claramente em que direção o nosso marketing tem que ir.
Carnes vermelhas e de aves, saudáveis, de preferência orgânicos, prontos na prateleira para serem “terminados” em casa.
Essa percepção do consumidor implica em uma disposição para pagar mais pela a sua saúde. O que estamos esperando mais?
Estudos como este, realizados com consumidores brasileiros e turistas estrangeiros, pode fortalecer e criar fortes parcerias nos elos primários, secundários e terciários de qualquer cadeia produtiva agroalimentar.
Esta paranóia de apenas atender o mercado externo vem criando mercados excluidores (ex. 99% da exportação de carne bovina esta nas mãos de 5% dos frigoríficos existentes), certificadoras apenas trabalhando com papel e produtores sem renda.
Apesar de difícil, acredito que a sustentabilidade do comércio agroalimentar brasileiro deve-se a um levantamento mais adequado desta nação de 180 milhões de bocas.
Essa mentalidade não é só para carne bovina, é para a agropecuária em geral, onde hoje os produtores só querem plantar para exportação, para verem seus produtos na vitrine.