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Análise do mercado da vaca gorda – 30/08/06

Durante a semana, a vaca gorda teve alta nos preços em 9 das 24 praças cotadas pelo iFNP. Apenas Marabá/PA e Açailândia/MA tiveram baixa. Nas praças de Campo Grande/MS e sul de GO, a vaca gorda rastreada teve valorização de 4,44%, cotadas a R$ 47,00/@ a prazo. Nas praças que têm os maiores preços na vaca - noroeste de SP (R$ 52,00/@), Porto Alegre (R$ 54,00/@) e Fronteira no RS (R$ 52,00/@) - os preços permaneceram estáveis.

Durante a semana, a vaca gorda teve alta nos preços em 9 das 24 praças cotadas pelo iFNP. Apenas Marabá/PA e Açailândia/MA tiveram baixa. Nas praças de Campo Grande/MS e sul de GO, a vaca gorda rastreada teve valorização de 4,44%, ambas cotadas a R$ 47,00/@ a prazo. Nas praças que têm os maiores preços na vaca – noroeste de SP (R$ 52,00/@), Porto Alegre (R$ 54,00/@) e Fronteira no RS (R$ 52,00/@) – os preços permaneceram estáveis.

Considerando o dia 10 de julho como data de referência para a entrada da entressafra, a valorização na vaca chegou a mais de 20% em algumas praças, como Colíder/MT e Cacoal/RO. Em valores relativos, é normal a variação na vaca ser mais significativa que no boi pois, no primeiro caso, os preços são inferiores. O gráfico 1 apresenta a variação no preço da vaca e do boi gordo em relação àquela data.

Gráfico 1. Variação de preço da @ na vaca e no boi gordo em relação ao dia 10/07


Cotações da vaca gorda


Analisando os dados médios em agosto, em MT, GO e MG, estados com melhor acesso a mercados para exportação como UE em comparação com os demais, têm as maiores diferenças nas cotações entre boi a vaca. A exceção para esta comparação é o RS, que tem uma diferença menor, na média R$ 6 em agosto. Em Paragominas/PA, essa diferença é de R$ 3,36. O gráfico 2 mostra essas diferenças em algumas praças.

Gráfico 2. Diferença média da cotação do boi e da vaca em agosto/06


No MS, a diferença entre a cotação do boi e da vaca, de uma forma geral, aumentou no segundo semestre, principalmente após a metade de julho, quando o boi teve valorização com a entrada da entressafra. Em Dourados, onde a diferença que ficava entre R$ 4 e 5, passou a figurar entre R$ 5 e 6, e chegou a registrar R$ 7. Em Três Lagoas, hoje essa diferença é de R$ 5, com momentos em que chegou a registrar R$ 6.

No MT, Cáceres, hoje cotado a R$ 53,00/@ no boi e R$ 44,00/@ na vaca a prazo, a diferença atingiu seu maior valor no final de maio, quando chegou registrar R$ 11. Hoje está em R$ 10,00. Em Cuiabá, cotada a R$ 54,00/@ no boi e R$ 44,00/@ na vaca, gira entre R$ 9 e 11, e hoje também está em R$ 10,00.

No atacado, a carne com osso é negociada em São Paulo a R$ 4,00 no traseiro e R$ 2,50 no dianteiro (estáveis na semana) na venda casada (1×1). A ponta de agulha da vaca é negociada a R$ 1,80, baixa de 5,26% na semana, segundo cotações da Intercarnes. O equivalente físico da vaca vale atualmente R$ 46,94/@, baixa de 0,41% na semana. Em relação ao dia 10 de julho, a vaca teve valorização de 24,49% no equivalente físico, enquanto o boi teve 18,97% de valorização nesse período.

Gráfico 3. Evolução do equivalente físico do boi e da vaca no atacado


Até março deste ano, o abate formal de vacas chegou a quase se equiparar com o abate de bois. De acordo com a pesquisa trimestral de abates do IBGE, de janeiro a março foram abatidos 2.901.701 vacas e 3.135.868 bois. Neste período, enquanto o abate de bois cresceu 7,44% em 2006, o abate de vacas aumentou 14,18%. A participação das vacas do total de abate de bovinos saiu de 31,14% em 2003 para 36,63% em 2005. No primeiro semestre de 2006, essa participação chegou a 41,03%.

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