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Análise Semanal – 01/10/03

Os preços seguem estáveis na maioria das praças pesquisadas.

Em São Paulo, a oferta de animais de confinamento mantém-se elevada, levando à formação de escalas de 5 a 6 dias.

Situação semelhante ocorre também na região de Goiânia (GO). É preciso ressaltar que além do bom volume de oferta, muitas unidades vêm operando abaixo da capacidade normal e ainda abatendo animais próprios.

Já em outras regiões, os negócios já não correm com tanta facilidade. No Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e sul de Goiás, por exemplo, as programações de abate atendem, em média, 4 dias.


No Norte do país, a pressão sobre os compradores é ainda maior. As escalas são de 3 dias, com falhas e fortes reduções no volume de abates diários, principalmente no norte do Tocantins e Rondônia.

A redução das escalas de abate enxugou o atacado, e os preços voltaram a subir. No decorrer da última semana, a cotação do equivalente físico reagiu 5,3%. Houve também um ligeiro aumento da demanda pela carne vermelha, em função da valorização da carne de frango, a principal concorrente.

O aquecimento do atacado favorece a valorização do boi gordo, principalmente nas praças onde as escalas encurtaram bastante.

Porém, em função do avanço das escalas paulistas (mercado balizador), mantém-se a tendência de preços estáveis para a maioria das regiões pesquisadas.

O cenário é completamente diferente no Rio de Janeiro. Lá, a maioria dos compradores saiu do mercado, e boa parte decretou férias coletivas.

Quem continua operando, derrubou os preços, adotando a seguinte postura: ou compra assim, ou não abate. A cotação do boi gordo carioca caiu R$5,00/@, mas de 9%, de um dia para o outro. O motivo alegado: não há repasse na venda de carne.

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