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Análise semanal – 02/06/04

O mercado do boi gordo trabalha em ambiente firme e comprador, principalmente para animais rastreados, mercadoria não muito fácil de encontrar.

O SISBOV ainda enrosca. O prazo adicional de 60 dias, concedido para que fossem brincados os animais que até o final de maio já haviam solicitado a adesão ao programa, pouco alívio trouxe aos compradores.

Além do mais, apesar do frio os pastos permanecem em boas condições, permitindo que o produtor retenha o gado em engorda. Até agora, com exceção do Sul do país, não geou.

Assim, as cotações reagiram em algumas praças. Contudo, o ritmo das compras pouco mudou. Em São Paulo, por exemplo, a cotação do boi gordo rastreado se firmou em R$62,00/@, a prazo, para descontar o Funrural, mesmo patamar registrado no pico da entressafra no ano passado, e já tendendo a R$63,00/@.

Para a vaca gorda paulista, rastreada, foram registrados negócios em R$54,00/@, nas mesmas condições. As programações de abate para animais rastreados atendem, em média, 5 dias, sendo que a maior parte dos animais que estão morrendo em São Paulo vêm de outros Estados.

A postura agressiva dos frigoríficos paulistas tem pressionado positivamente as cotações nas praças vizinhas. No Triângulo Mineiro e Sul de Goiás, por exemplo, já foram registrados negócios em R$60,00/@, a prazo, livre de Funrural.


Alguns compradores ainda têm esperança que o frio, que pode levar a um aumento de oferta, ajude a adiar novos reajustes (o que até agora não vem acontecendo). De toda forma a tendência, para o curto prazo, ainda é de preços, no mínimo, estáveis. Se mexerem, deve ser para cima.

No atacado, em função da reduzida oferta de mercadoria, qualquer melhoria das vendas (o que é bem possível de ocorrer em função do pagamento dos salários) tende a promover correções positivas. Mais um fator que pode favorecer a valorização da arroba.

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