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Análise semanal – 03/08/2005

Preços estáveis para o boi gordo na maioria das praças pesquisadas. Pode-se dizer que o mercado está mais firme do que frouxo. Ao que parace, as ofertas finalmente estão se ajustando.

Em São Paulo alguns dos grandes frigoríficos voltaram a trabalhar com R$53,00/@, a prazo, para descontar o Funrural, na compra do boi gordo. No Mato Grosso do Sul, região de Dourados, praticamente não se compra nada a R$49,00/@, nas mesmas condições. É preciso pagar R$1,00/@ a mais.

Por enquanto as escalas não encolheram a ponto de sustentar um forte movimento de alta, mas a tendência é que, no médio prazo, as cotações da arroba se recuperem. Ainda mais que a tendência do confinamento e do semiconfinamento é de retração (veja mais na seção Conjuntura).

Porém é preciso frisar que para o boi gordo ao menos alcançar os mesmos patamares da entressafra do ano passado, algo entre R$63,00/@ e R$64,00/@, há uma distância muito grande. E o dólar ainda baixo, mesmo com a ligeira valorização dos últimos dias, não ajuda em nada.

Com relação ao acontecido em julho, acompanhe o comportamento do mercado na tabela 1.


Para o boi gordo, as maiores retrações foram registradas em Três Lagoas – MS (-4,0%), Sul de Goiás (-3,9%) e Triângulo Mineiro (-3,8%). Somente no Sul da Bahia (2,1%) e no Rio de Janeiro (2,2%) foram registradas correções positivas.

Para a vaca gorda, o maior recuo ocorreu em Dourados – MS (-2,3%), seguido de Sul de Goiás, Três Lagoas – MS e Triângulo Mineiro, todos com -2,2%. Correções positivas foram registradas em Erechim – RS (1,9%), Sul da Bahia (2,1%), Sudoeste do Mato Grosso (1,3%) e Santa Catarina (1,1%). O mercado esteve menos frouxo para a vaca em relação ao boi, graças à oferta mais ajustada e à demanda relativamente elevada, principalmente por parte dos frigoríficos de mercado interno e dos exportadores que atendem o Oriente Médio.

Já no atacado foi registrada variação de -2,7% para o traseiro avulso e -16,7% para a ponta de agulha. Preços estáveis para o traseiro e dianteiro casados e para o dianteiro avulso. As cotações mais firmes do dianteiro, em relação ao traseiro, são explicadas pelo aumento das exportações para Rússia, Egito e Oriente Médio, que absorvem cortes de segunda, deixando o mercado interno mais enxuto.

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