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Análise Semanal – 03/11/2004

Após o feriado prolongado de finados, o mercado físico do boi gordo busca retomar o ritmo. A pressão de compra é grande, já que as exportações seguem a todo vapor e as vendas de carne no atacado melhoraram um pouco, como geralmente acontece em virada de mês.

Contudo, as ofertas seguem retraídas. A disponibilidade de animais terminados está bem ajustada, pois o boi de pasto acabou e o de cocho está no fim. Além do mais, o feriadão e a expectativa de alta afastaram os vendedores do mercado.

Negócios acima do preço referência vêm sendo registrados em várias praças.

No Triângulo Mineiro, assim como em São Paulo, é possível conseguir preço melhor pelo boi não rastreado. Frigoríficos de mercado interno chegam a ofertar R$60,00 por arroba, a prazo, livre de funrural, pelo animal rastreado ou não. Os exportadores trabalham com R$60,00 por arooba, também a prazo, mas para descontar o imposto, e só compram animais em dia com o Sisbov.

Em São Paulo, a maior parte das compras corre em R$62,00 por arroba, a prazo, para descontar o funrural, com “cheiro” de alta. Lembrando que “pipocam” negócios a R$60,00 por arroba, a vista, livre de funrural com frigoríficos menores, mais apertados.

No Mato Grosso do Sul, região de Dourados, foram registradas algumas transações a R$62,00, nas mesmas condições que em São Paulo. Em Três Lagoas, os compradores locais buscam segurar os R$60,00, mas a pressão de frigoríficos paulistas é grande, eles ofertam até R$1,50 a mais por arroba pelos animais da região,.

Em geral, as programações de abate atendem, em média, 5 dias. Folga superior a 7 dias somente para alguns frigoríficos paulistas, goianos e mato-grossenses. Contudo, escalas de mais de 10 dias quase desapareceram.

O mercado está firme, com tendência de alta em algumas regiões para os próximos dias.

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