O boi de pasto está acabando. Preços firmes no mercado físico do boi gordo.
Em São Paulo, apesar de alguns grandes compradores ainda tentarem segurar R$62,00/@, a prazo, para descontar o Funrural pelo boi rastreado, a maioria dos negócios corre em R$63,00/@, nas mesmas condições, sendo que já tem alguma coisa a R$64,00/@.
Negócios acima do preço referência pipocam em várias praças. Até em Redenção (PA) já é possível conseguir R$1,00/@ a mais na venda de animais rastreados.
O boi de pasto está acabando. No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a disponibilidade desse tipo de mercadoria ainda é considerada boa. Contudo, Em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná a escassez é evidente.
Além da redução das ofertas de animais terminados e do bom desempenho das exportações, que seguem a todo vapor, o mercado interno também dá sinais de aquecimento, sustentado a valorização da arroba. Em 1 semana o equivalente físico já acumulou alta de 3,4%, e a expectativa é que as vendas melhorem ainda mais, em função da chegada do dia dos pais.
Para os próximos dias a tendência é de preços, no mínimo, estáveis para o boi gordo. A maré está boa.
De janeiro a julho, na média das 25 praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria, a cotação do boi gordo acumulou baixa de 1%. O maior recuo foi registrado na região de Belo Horizonte (MG), 8%. A maior alta foi registrada na região de Goiânia, 7%.
No mesmo período, o equivalente físico acumulou baixa de 10%. A carne caiu mais que o boi. A defasagem do equivalente, em relação à cotação da arroba do boi gordo paulista, que era de 12% no início de 2004, subiu para 22% na média de julho (gráfico).