Passado o Carnaval, o cenário no mercado físico do boi gordo pouco se alterou.
As compras ainda correm devagar na maioria das praças. As programações de abate atendem em média 4 dias, não havendo espaço para recuos.
Em contrapartida, as vendas de carne bovina seguem fracas, dificultando a valorização do boi gordo. O atacado chegou a operar em alta para o traseiro e o dianteiro no início de março, porém o movimento só foi possível em razão da redução da oferta de carne.
Em equilíbrio, ao menos no curto prazo o mercado do boi gordo deve manter os preços estáveis.
No decorrer de fevereiro, a cotação média do boi gordo nas 25 praças pesquisadas pela Scot Consultoria registrou uma desvalorização de 0,3%, ou seja, praticamente não variou.
Já o equivalente físico (48% traseiro + 39% dianteiro + 13% ponta de agulha), que simula o valor da arroba no atacado, acumulou baixa de 5% no mesmo período.
O fraco desempenho do mercado atacadista praticamente impediu a valorização do boi gordo, mesmo diante de programações de abate que muitas vezes atendiam apenas 2 dias.