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Análise Semanal – 09/07/03

Em geral, a dificuldade de compra permanece acentuada. As compras correm “no pingado”, mantendo o mercado firme.

Foi registrado um ligeiro aumento de oferta em algumas praças. Os pastos estão secando rápido, e os produtores vão liberando o resto dos animais que estavam em engorda.

A quarentena do SISBOV também pode estar ajudando no aumento das vendas, pois busca-se negociar os animais que não atendem à exigência antes do dia 15.

Assim, alguns compradores conseguiram fugir um pouco da pressão, mas não é nada que ameace a sustentação dos preços do boi.

Escala de 6 dias ainda é coisa rara. Na média, as programações de abate atendem 3, ou no máximo 4 dias, havendo ainda quem precise de animais para embarque imediato.

As ordens de compra, assim como as escalas, são as mais variadas. Os preços são formados na hora, e dependem da urgência, qualidade e localização do lote.

Em São Paulo, por exemplo, os negócios à prazo oscilam entre R$55,50/@ para descontar o Funrural a R$57,00/@ nas mesmas condições. À vista as ofertas variam de R$54,00/@ para descontar o imposto a R$55,00/@ livre de Funrural.

A mesma amplitude de variação é encontrada em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Ganha mais quem tiver maior poder de negociação.

Já o mercado atacadista voltou a operar em baixa, lembrando que é começo de mês, período de pagamento de salários, quando tradicionalmente as vendas de carne melhoram.

O fraco consumo de carne ainda é o maior obstáculo à valorização do boi gordo. Mas, ao menos o desempenho das exportações segue bastante animador.

Segundo dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) em junho as exportações brasileiras de carne bovina in natura pontuaram 61,1 mil toneladas em equivalente carcaça, gerando um faturamento de US$82 milhões.

Em relação à maio houve aumento de 8,7% em volume 15,1% em receita. O preço da tonelada do produto exportado reagiu 6%, chegando a US$1.342,00/t.

Em relação ao mesmo período do ano passado, os embarques aumentaram 69,7% e o faturamento 57,2%. Mesmo com a forte valorização do Real no período, as vendas externas permanecem como a melhor opção.

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