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Análise Semanal – 13/08/03

O frio e as geadas que caíram em algumas regiões não foram suficientes para promover um aumento da oferta de animais terminados. A pressão sobre os compradores continua forte.

Os animais de confinamento ainda não chegaram. O pouco que tem, vem de semiconfinamento, e alguma coisa de pastagem diferida.

As compras correm “no pingado”, mantendo as escalas curtas (média de 3 dias) e o mercado firme.

A disputa pelo boi gordo está acirrada. Principalmente os frigoríficos paulistas vêm adotando uma postura bastante agressiva nas compras, chegando a buscar animais no Mato Grosso.

O deságio para animais não rastreados praticamente caiu em algumas regiões, principalmente na negociação de lotes de qualidade.

Ainda assim, quem tem animais rastreados segue com maior poder de barganha, muitas vezes conseguindo um ágio (de R$0,50 a R$1,00/@) ou a redução do prazo de pagamento.

Ao longo das últimas 2 semanas a valorização acumulada do boi gordo, na média das 25 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, chegou a 3%. Destaque para Santa Catarina, onde o aumento foi de 7%.

A cotação da arroba do boi gordo catarinense começa a se recuperar após a desvalorização registrada há algumas semanas, com a abertura da fronteira do Estado para a entrada de carne com osso de outras regiões.

O momento é bom para o invernista. A maioria dos compradores acredita em novas correções positivas a curto prazo.

O mercado atacadista de carne bovina reporta uma reduzida disponibilidade de mercadoria, o que deve manter os preços estáveis, mesmo com a retração do consumo.

Desde a última semana de julho até agora, o equivalente físico (48% traseiro + 39% dianteiro + 13% ponta de agulha) acumulou alta de 6%.

Esse aumento foi repassado ao consumidor. No varejo paulista, segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço médio dos principais cortes de carne bovina reagiu 4% no mesmo período.

Para o coxão mole e o músculo traseiro os aumentos foram de 18% e 16%, respectivamente. Desse jeito, realmente fica difícil vender.

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