Passado o “feriadão”, o mercado físico do boi gordo volta a trabalhar em ritmo normal. Observa-se uma forte movimentação dos compradores, atrás, principalmente, de animais rastreados.
Mesmo para a vaca gorda, desde que cadastrada no SISBOV, a demanda é considerada boa, sustentando algumas correções positivas e diminuindo, em algumas regiões, a diferença em relação à cotação do boi gordo.
Na região de Dourados (MS), por exemplo, já é possível conseguir até R$50,00/@, a prazo, para descontar o funrural pela fêmea rastreada (pesada). É o mesmo valor praticado em São Paulo. Em contrapartida, o deságio na compra da vaca comum chega a R$4,00/@.
Isso tudo mesmo com o atacado voltando a trabalhar em alta. Em 3 dias o equivalente físico (48% traseiro + 39% dianteiro + 13% ponta de agulha) reagiu 4%, em função do final da Semana Santa, pagamento de salários e redução das ofertas de carne.
Ainda assim, sua defasagem em relação à cotação da arroba do boi gordo paulista permanece elevada, em torno de 17%. Porém, melhorou na comparação com o mesmo período do ano passado, quando chegou a 20%.
Diante do equilíbrio do mercado, excelente desempenho das exportações e firmeza do atacado (mesmo que momentânea), a tendência para o mercado físico do boi gordo ainda é de preços estáveis. Pelo menos por enquanto.