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Análise semanal – 14/07/04

Observa-se uma significativa retração das ofertas de animais terminados em praças pecuárias importantes, como boa parte de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Triângulo Mineiro.

Os compradores paulistas, trabalhando ainda com escalas longas (formadas na semana passada), têm conseguido evitar os reajustes. Contudo, na negociação, está cada vez mais fácil conseguir R$61,00/@, a prazo, livre de Funrural pelo boi rastreado.

No Paraná a situação é bem diferente. As programações de abate encurtaram. Atendem, em média, 3 dias, mas ainda assim os frigoríficos buscam segurar os preços. Somente no Mato Grosso os aumentos vieram de fato. Alta de R$1,00/@ para o boi gordo rastreado em quase todo o Estado (gráfico).


O boi de pasto está acabando. Em São Paulo, por exemplo, esta situação já é bem evidente. Tem frigorífico paulista formando 85% de suas escalas com animais de praças vizinhas, principalmente Triângulo Mineiro, Sul de Goiás e Três Lagoas (MS).

O produtor que já está suplementando os animais resiste em vender. A cotação da arroba não agrada. A expectativa é de alta.

Contudo, para o curto prazo, a tendência ainda é de preços estáveis. Afinal, com muito esforço, a maioria dos compradores tem conseguido sustentar escalas relativamente longas (média de 7 dias). Mas para agosto, a tendência é de mercado enxuto, firme e em alta.

No atacado, foram registradas poucas alterações, sendo todas positivas. A sustentação dos preços vem do bom desempenho das vendas de carne, tanto internas quanto externas. Contudo, o mercado doméstico já começa a enroscar, movimento normal a partir da segunda quinzena do mês.

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