O frio levou a um ligeiro aumento da oferta de animais terminados em algumas praças, tirando os compradores do sufoco.
Em São Paulo, por exemplo, já tem frigorífico trabalhando com folga superior a 1 semana, pegando gado principalmente fora do Estado.
Ainda assim, quase ninguém fala em recuo. Aliás, na região de Dourados (MS), os negócios praticamente cessaram após uma tentativa frustrada de desvalorização da arroba. Veja no gráfico.
A tendência, para o curto prazo, é de preços estáveis. O mercado deve voltar a trabalhar em alta um pouco mais para frente.
O destaque da semana fica por conta do impasse gerado em Rondônia. A aquisição da maior rede de frigoríficos do Estado, por parte da maior rede do país, deixou o ambiente conturbado.
A nova administração sinaliza que não irá arcar com pendências antigas, e os produtores que abateram gado à prazo no decorrer das últimas semanas temem não receber. Por enquanto, está tudo parado, sem abate. O mercado de animais para reposição também puxou o freio.
Com menos carne vindo do Norte, e exportações a todo vapor, o atacado voltou a trabalhar em alta. O equivalente físico subiu quase 4% em 3 dias.