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Análise semanal – 19/05/04

O mercado do boi gordo se mantém firme e comprador para animais rastreados. Contudo, o frio e a valorização da arroba levaram a um aumento de oferta em algumas praças, diminuindo um pouco a pressão de alta.

Recuo mesmo, somente na região de Goiânia (GO). No caso, ajuste de R$1,00/@. Com escalas de abate que já se estendem para a primeira semana de junho, os compradores locais se sentiram à vontade para derrubar a cotação da arroba.

Em São Paulo o mercado dava sinais que migraria rapidamente para R$62,00/@, a prazo, para descontar o Funrural, pois, ao longo dos últimos dias, chegaram a ser registrados vários negócios nesse patamar. Hoje, no entanto, já é preciso pelejar bastante para conseguir mais que R$61,00/@, nas mesmas condições.

Com mais facilidade para conseguir o boi, sobretudo fora do Estado, os frigoríficos paulistas acreditam que poderão adiar o reajuste, pelo menos por uns dias. O mesmo acontece em Minas Gerais e Sul de Goiás, onde o volume de negócios acima do preço referência também diminuiu.

Os compradores tomaram um fôlego, mas ninguém aposta que o mercado vire e comece a trabalhar em baixa. A tendência é de preços estáveis, principalmente se o frio se intensificar. Mas qualquer alteração, que por ventura venha a ocorrer, deve ser positiva.

Com o dólar relativamente elevado e as exportações de vento em popa, ninguém quer arriscar ficar sem mercadoria.

No atacado, o bom desempenho das vendas externas promoveu a valorização do traseiro e da ponta de agulha. Para esta última, que tem sido exportada na forma de retalho, não era registrada uma correção positiva desde o início de março (gráfico).


Em contrapartida, diante da retração das vendas internas, as cotações do dianteiro recuaram.

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