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Análise semanal – 21/06/2006

O mercado do boi teve uma semana de relativa estabilidade. O indicador Esalq/BM&F teve uma pequena valorização, valendo R$ 48,78/@. O indicador do bezerro caiu 0,5%,cotado R$ 368,23/cabeça. A relação de troca teve alta de 0,54% na semana, valendo 2,19. O bezerro acumula alta de R$32,00 no ano.

O dólar se desvalorizou em 2%, cotado a R$2,237. Em dólares, a arroba do boi está cotada em US$21,81/@, próximo do valor do início do ano, US$22/@. O mercado futuro teve uma semana de baixa, os contratos para outubro estão cotados em R$ 56,97/@, queda de 1,3% na semana. O contrato para junho está cotado a R$ 48,86, queda de 0,7%. O spread entre junho e outubro está elevado, no valor de R$8,11. No início do ano o spread era de R$ 6,70/@.

No mercado físico, das 24 praças levantadas pelo Instituto FNP, Barra do Garças/MT e Sul de GO tiveram valorização e Porto Alegre/RS, Redenção/PA e Cacoal/RO, desvalorização. Os frigoríficos têm escalas em torno de 7 dias, um pouco mais curtas que há uma semana.


O Rio Grande do Sul é o estado com maior preço do boi hoje no Brasil, revertendo uma tendência de muitos meses. Atualmente, devido ao Rio Grande do Sul estar sem embargo para exportar para Rússia e Chile, frigoríficos do sudeste e centro-oeste brasileiro estudam a possibilidade de aquisição, construção ou arrendamento de plantas frigoríficas no estado.

Apesar de reabrir o RS e SC, o Chile continua fechado para o restante do país. Resta aguardar uma posição mais firme do Brasil, para reverter esse embargo que tem um viés fortemente político e pouco técnico.

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