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Análise Semanal – 25/02/04

Como era de se esperar, o volume de negócios caiu bem ao longo da última semana, reflexo da paradeira gerada pelo carnaval. E o ritmo só deve voltar ao normal a partir do início de março, pois agora é hora de curtir a “ressaca” da folia.

Assim, impera a estabilidade de preços. Poucas alterações foram registradas desde a última quarta-feira. Além da redução das ofertas, as chuvas, que ainda atrapalham muito os trabalhos de embarque e transporte de animais, ajudou a conter o ímpeto dos compradores por novos recuos.

Em média, as programações de abate, que antes do feriado atendiam 7 dias, passaram a atender 4 ou 5 dias. Mesmo no Mato Grosso e na região de Goiânia (GO), onde as escalas facilmente se estendiam para 8, às vezes 10 dias, agora são poucos os compradores que trabalham com folga superior à 1 semana.

A redução do volume de abates enxugou o atacado, sustentando um aumento das cotações do dianteiro (R$0,10/kg). As vendas, no entanto, permanecem fracas.

Para o curto prazo, mantém-se a tendência de poucos negócios e preços estáveis. Após o início de março, os compradores devem voltar a exercer forte pressão baixista, ainda mais com a chegada da quaresma (que pode provocar uma redução ainda mais significativa do consumo de carne). Se o boi aparecer com facilidade, é quase certo que os preços irão cair.

Fazendo um balanço de fevereiro (até o dia 25) a cotação do boi gordo, na média das 25 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, acumulou baixa de 1%. Foram 11 recuos e 3 aumentos, sendo que em outras 11 praças as cotações na variaram (tabela).

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