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Análise semanal do mercado – 02/10/02

O mercado do boi gordo permanece operando em ambiente firme, contudo a pressão de alta se mostra menos intensa.

As programações de abate atendem em média 4 dias. São curtas, porém não tão ajustadas a ponto de promover um aumento desenfreado dos preços.

Além do mais, durante toda semana passada o mercado atacadista operou em baixa, registrando em 5 dias um recuo de 1,5% do equivalente físico (48% traseiro + 39% dianteiro + 13% ponta de agulha), fazendo com que os compradores passassem a trabalhar com mais cautela.

Em regiões fortes de confinamento, como São Paulo, Minas Gerais e Sul de Goiás, existem frigoríficos trabalhando com escalas um pouco mais longas que a média. Com os animais já terminados, trato caro, chuvas e recuo do dólar, os pecuaristas voltaram a ofertar, porém sem atropelos.

Para a maioria das praças, no curto prazo, a tendência é de preços estáveis. A possibilidade de alta existe, principalmente em praças onde os compradores ainda buscam animais para morrer no final desta semana, como é o caso do Paraná e algumas regiões do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

No médio prazo, acredita-se que a pressão de alta voltará a ser forte, uma vez que até o final de outubro a maior parte dos animais terminados em confinamento já deverá ter sido negociada e não haverá animais de pasto suficiente para abastecer o mercado.

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