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Análise semanal do mercado – 04/12/02

Aumenta a dificuldade de compra e a pressão baixista vai perdendo força.

Em algumas regiões, principalmente em Estados localizados mais ao Norte do país, as programações de abate relativamente longas (5 a 6 dias) sustentaram novas desvalorizações. Os destaques negativos foram as regiões de Redenção (PA) e de Alta Floresta (MT), onde o boi gordo sofreu deságio de R$2,00/@ ou 4,3% e 4,0% respectivamente.

Em São Paulo, ensaiou-se novo deságio de R$1,00/@, porém quem arriscou trabalhar em R$56,00/@ praticamente não comprou nada.

Correções positivas foram registradas no Rio Grande do Sul, reflexo da quebra da barreira sanitária contra aftosa, e em Santa Catarina. Nesses dois Estados e na Bahia, o movimento de baixa não pôde ser imposto, uma vez que a oferta de animais terminados vem se mantendo muito reduzida.

O mercado atacadista operou em baixa no início da semana, porém, com a melhora do consumo (em razão principalmente do pagamento do 13o salário) e com redução da oferta de carne, houve uma ligeira recuperação nos valores do dianteiro e da vaca casada.

Como a oferta de animais apascentados (16,5@) ainda não é suficiente para abastecer o mercado, considerando o aumento de consumo, o mercado do boi gordo pode voltar a operar em ambiente firme no curto prazo.

A valorização da arroba irá depender da evolução dos preços no atacado e da resistência do pecuarista em vender. Contudo, a possibilidade dos negócios retornarem ao patamar de meados de novembro, R$60,00/@ em São Paulo, é muito pequena.

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