Entramos em novembro e o comportamento do mercado físico do boi gordo é o mesmo. Ambiente firme, registrando-se seguidas correções positivas em razão da grande dificuldade de compra.
Somente em 3 dias foram registradas, em várias praças, valorizações da ordem de 2% para o boi gordo, sendo que no Rio Grande do Sul a alta chegou a 3%, a maior dentre as 24 praças levantadas pela Scot Consultoria.
Apesar dos reajustes, as programações de abate não avançam. Os mais adiantados buscam animais para morrer 4 dias adiante, porém há quem trabalhe somente com 1 ou 2 dias de escala formada.
São poucos os frigoríficos trabalhando com 100% de capacidade. Alguns passaram a abater animais leves, entre 14 e 15@, e/ou pararam de praticar deságio da compra de animais inteiros, salientando a dificuldade em adquirir boi gordo.
Frigoríficos maiores, notadamente os paulistas, intensificaram suas ações em Estados vizinhos, porém como o desabastecimento é geral, a estratégia tem gerado resultados pouco satisfatórios.
Assim, ao menos para o curto prazo, o mercado físico do boi gordo deve seguir operando em ambiente firme, tendendo a novas valorizações.