A oferta de animais terminados é pequena na maioria das praças pecuárias.
Os compradores seguem trabalhando ajustados, pois as programações de abate não avançam para mais de 3 ou 4 dias.
Apesar da dificuldade de compra, o movimento de alta se mostrou menos intenso esta semana.
O feriado do dia 15 (adiantando um dia de escala), a chegada das chuvas e o fraco consumo de carne bovina levaram os compradores a adotarem uma postura mais cautelosa na negociação.
Contudo, mercado segue operando em ambiente firme, pois além da reduzida oferta de animais terminados, há a necessidade de atender os contratos de exportação.
Na quarta-feira, dia 13, o dólar voltou a ultrapassar a barreira dos R$3,60 por US$1,00. A arroba do boi gordo paulista recuou para algo próximo a US$16,50, ou seja, aproximadamente 10,4% inferior à média de novembro/01, US$18,22.
Em resumo, não há espaço para que a cotação do boi gordo recue.
De julho a novembro, em Reais, a alta acumulada (média) nas 24 praças levantadas pela Scot Consultoria já atingiu 30%.
No mercado atacadista, registrou-se oscilações nos valores do traseiro e dianteiro. O consumo permanece fraco, porém as exportações vão bem e não há excesso de carne.