Produtores e compradores seguem em queda de braço, refletindo em estabilidade de preços.
As programações de abate atendem em média 3 a 4 dias, variando de 6 dias (mais adiantadas) até quem precise de animais para embarque imediato.
A oferta de animais terminados é sensivelmente menor em São Paulo, Paraná, parte do Mato Grosso do Sul e Pará, pressionando os compradores, sobretudo os exportadores, que têm contratos a cumprir.
Assim, principalmente em São Paulo, já é possível negociar. O preço referência do boi gordo paulista é R$58,00/@, a prazo, para descontar o Funrural, porém já é possível conseguir a isenção do imposto, redução do prazo de pagamento ou até R$0,50/@ a mais, dependendo da qualidade e da localização do lote.
As plantas paulistas vêem intensificando as buscas em outros Estados, chegando a ofertar de R$56,00 a R$57,00/@ a prazo, para descontar o Funrural por boiadas sul mato-grossenses e R$55,00/@, também a prazo, mas livre de imposto por boiadas mineiras e goianas, acirrando a concorrência.
As chuvas voltaram a cair forte em algumas regiões e podem novamente atrapalhar a vida dos compradores, dificultando as operações de embarque e transporte dos animais.
Ao menos no curto prazo, mantém-se a tendência de preços estáveis para a maioria das praças. Os compradores avaliam que, se por um lado não há espaço para recuos, por outro o fraco desempenho do mercado atacadista não justifica alterações positivas.