BM&F lança novos contratos
24 de setembro de 2002
Rural Brasil pede revogação do artigo 12 da MP 66
26 de setembro de 2002

Análise semanal do mercado – 25/09/02

O mercado segue firme e a pressão de alta é cada vez maior. As programações de abate atendem 4 até 5 dias, porém os compradores já trabalham com expectativa de redução desse espaço.

No decorrer dessa semana os preços reagiram em várias praças. Foi registrado recuo somente na região do Triângulo Mineiro, com reflexo negativo imediato no andamento dos negócios.

As chuvas, que levaram a um ligeiro aumento de oferta em algumas praças, já não caem com muita intensidade, passando a não influenciar significativamente no desempenho dos animais em confinamento. Soma-se a esse fator a disparada do dólar, e tem-se um cenário que favorece a retenção dos animais em engorda.

Desde maio de 1988, quando a arroba do boi gordo paulista era cotada a aproximadamente US$12,91, não se paga tão pouco pelo animal terminado.

Contra o pecuarista pesa o alto custo dos insumos agrícolas, pois grande parte deles têm seus preços indexados à moeda norte americana.

A suspeita do aparecimento de focos de febre aftosa no Paraguai levou à suspensão das importações de animais daquele país. Alguns frigoríficos do Mato Grosso do Sul, que se abasteciam de animais terminados no Paraguai, enfrentarão mais esse problema para formarem as escalas.

Em São Paulo, a valorização do couro verde em aproximadamente 10% também ajuda a manter firme o mercado do boi gordo.

A tendência é de alta.

Os comentários estão encerrados.