A pressão baixista, em função da súbita redução da oferta de animais terminados, perdeu força, e o mercado já é considerado firme na maioria das regiões pecuárias.
A desvalorização do boi gordo e a alta do dólar levaram à retenção dos animais em engorda. Além do mais, as chuvas vêem prejudicando os embarques, agravando ainda mais a situação.
A dificuldade de compra é grande, culminando em programações de abate atendem em média 3 dias, não havendo, por hora, espaço para recuos.
Com a diminuição do volume diário de abates, o mercado de carnes voltou a operar enxuto, sustentando correções positivas no atacado.
Esse fator, aliado ao bom desempenho das exportações e à alta na cotação do couro verde, abriu espaço para a valorização do boi gordo.
Em São Paulo o preço referência é R$58,00/@, a prazo, para descontar o funrural, sendo registrados alguns negócios em patamares mais elevados.
Novas correções positivas são passíveis de ocorrerem no curto prazo, uma vez que estamos nos encaminhando para o início do próximo mês, época de recebimento de salário. É uma possibilidade, que irá depender também do ritmo da evolução (ou involução) das ofertas.