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Animais importados do Canadá deverão estar identificados em dez dias

A Câmara Setorial de Carne Bovina espera ter em mãos, dentro de dez dias, as informações definitivas sobre o número de bovinos importados do Canadá desde 1995, quem foram os importadores e se houve transação comercial desses animais. Na semana passada, o Canadá noticiou o primeiro caso da doença da “vaca louca” na América do Norte em dez anos, o que levou vários países, inclusive o Brasil, a proibir a importação de bovinos e derivados daquele mercado.

Segundo o presidente da Câmara, Antenor Nogueira, as associações que reúnem criadores das diferentes raças podem fornecer tais informações porque são as responsáveis pelo registro genealógico dos animais. Além disso, quando um bovino de determinada raça chega ao país é nacionalizado perante as associações.

Ficará a cargo das delegacias federais de agricultura e das secretarias estaduais de agricultura a localização dos animais para saber qual o seu destino.

Conforme números da Secex, o Brasil importou 3.218 animais do Canadá desde 1995, todos destinados a melhoramento genético do rebanho. No entanto, disse Nogueira, esse número pode ser menor devido a problemas no embarque, por exemplo.

Ele também afirmou que a decisão de rastrear os animais é uma forma de se antecipar a um pedido por informações por parte da União Européia, o principal mercado da carne bovina brasileira. A UE tem uma normativa exigindo informações sobre o destino dos animais em casos como esse.

No Canadá, o governo informou que 16 rebanhos estão em quarentena e cerca de 1.030 animais já foram ou serão sacrificados.

Fonte: Valor On Line (por Alda do Amaral Rocha), adaptado por Equipe BeefPoint

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