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Animais rastreados poderão ter valor diferenciado

A exigência de animais com rastreabilidade por, no mínimo, 40 dias, tende a inverter a atual situação do mercado pecuário. Os frigoríficos habilitados à exportação terão que ter animais do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), porém, a oferta por animais que se enquadram às normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ainda é incipiente para atender a indústria em larga escala.

Os pecuaristas que se dizem desestimulados a rastrear, pela falta de prêmios aos animais identificados, poderão ter a chance de obter, durante o período de vigência de mais esta normativa, um diferencial monetário por cada arroba comercializada.

Segundo o executivo de negócios da certificadora Planejar, Nícolas de Paula, os estoques estaduais de gado rastreado devem ser suficientes no máximo até o final deste mês. “De agosto em diante, o pecuarista que preencher esta lacuna, certamente ganhará um diferencial. Hoje, os frigoríficos arcam com os custos da rastreabilidade, mas ainda sim, os produtores esperam por valores diferenciados, o que deverá acontecer em menos de um mês”, acredita.

A rastreabilidade no MT está custando em média cerca de R$ 3. Para garantir estoque, muitos frigoríficos abateram nos últimos dias animais com menos tempo de Sisbov, para garantir o funcionamento após o dia 15.

Fonte: Diário de Cuiabá/MT, adaptado por Equipe BeefPoint

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