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Animais sentinelas são sacrificados no RS

Nesta quarta-feira, dia 5, 35 animais-sentinelas no município de Rio Grande (RS) foram sacrificados, depois da identificação de sintomas que podem ser de febre aftosa ou de outra doença vesicular, como estomatite. Em dois ou três dias, o Laboratório de Apoio Animal (Lapa), de Recife (PE), poderá confirmar se os bovinos abatidos em quatro propriedades tinham ou não a doença que atingiu seis municípios gaúchos a partir de maio deste ano. A expectativa é do delegado federal do Ministério da Agricultura, Flávio Vaz Neto, que aprovou, nesta quarta, o procedimento adotado pela Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul.

Em um trabalho rotineiro realizado no dia 28 de novembro, alguns bovinos em uma das 18 propriedades que registraram foco em Rio Grande, apresentavam feridas na boca e tinham a temperatura alterada. No dia 29, foram retiradas amostras de sangue e sacrificados 20 animais-sentinelas, que estavam, há mais de 30 dias, nas propriedades localizadas em zonas que registraram foco no início deste ano. Nos dois dias seguintes, mais 15 exemplares tiveram o mesmo destino. Os bovinos foram cremados porque o terreno de Rio Grande, especialmente com as últimas chuvas, está muito alagado.

Essas quatro propriedades serão agora submetidas a novo vazio sanitário de 30 dias e, posteriormente, serão recolocadas sentinelas. As barreiras sanitárias permanecem instaladas no município.

Embora ninguém queira falar na hipótese, sabe-se que a confirmação de febre aftosa nos animais-sentinelas pouco representará em termos de status sanitário do Rio Grande do Sul. Tampouco haverá prejuízo em termos de negócios externos. A situação ficará restrita ao local da ocorrência, ou seja, as propriedades estavam em processo de saneamento dos focos e, no caso de confirmação da doença, haverá um novo vazio sanitário e posterior repovoamento com sentinelas.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Rio Grande do Sul, por meio de sua assessoria de imprensa, ressaltou que trata-se de medida preventiva, normalmente adotada em situações deste tipo.

Fonte: Clic RBS e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Rio Grande do Sul, adaptado por Equipe BeefPoint

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