O empresário e pecuarista Antonio Russo Netto (PR-MS), de 69 anos, tomou posse nesta terça-feira (28) na vaga da ex-senadora Marisa Serrano.
O empresário e pecuarista Antonio Russo Netto (PR-MS), de 69 anos, tomou posse nesta terça-feira (28) na vaga da ex-senadora Marisa Serrano.
Antonio Russo era o 1º suplente de Marisa Serrano, que renunciou ao mandato na segunda-feira (27) para assumir o cargo de Conselheira do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul.
“Assumo o mandato com o compromisso de dignificar a cadeira da senadora Marisa Serrano. Sei que é uma grande responsabilidade substituir uma mulher que construiu sua vida pública sob os preceitos da ética, da moral, e os princípios da democracia e da justiça social, lembrada pela liderança política, no âmbito estadual, e respeitabilidade, no âmbito federal – elogiou o novo parlamentar”.
O senador recordou sua experiência como empresário do setor pecuarista no município de Nova Andradina (MS) e prometeu defender os interesses do povo do seu estado. Ele anunciou como bandeiras de seu mandato o apoio ao desenvolvimento do agronegócio, da indústria e do comércio, com vistas ao desenvolvimento sustentável e ao fortalecimento da economia local e nacional.
Magno Malta saudou o novo colega de Senado por sua contribuição para a geração de emprego e renda e convidou Russo a integrar a Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família.
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS), por sua vez, destacou que Antonio Russo assumirá uma grande responsabilidade ao substituir Marisa Serrano e disse acreditar que ele honrará o estado.
A atuação de Antonio Russo como pecuarista começou em São Paulo como distribuidor de carne, em 1954, e se ampliou até o interior do estado e do Mato Grosso do Sul com o Frigorífico Independência, tornou-se conhecido como “Barão da Carne”, expressão usada em reportagem publicada pelo jornal americano The Wall Street Journal em 2003, quando sua empresa aparecia como a quarta maior do Brasil no setor.
Antonio Russo dirigiu diversas instituições ligadas à pecuária. Foi presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina por 7 anos e o Sindicato da Indústria do Frio do Estado de São Paulo por 6 anos. Também ocupou o cargo de vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Mato do Grosso do Sul (Fiems). Na área social, atuou por 26 anos à frente da Associação Cristã de Amparo a Criança.
Ele vai integrar a comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado como membro titular. Ele entra na vaga destinada ao bloco de apoio ao Governo. Foi indicado pelo líder do PT e do bloco governista, senador Humberto Costa (PE), para substituir a senadora Gleise Hoffmann, que hoje é a ministra-chefe da Casa Civil.
Para Antonio Russo, será muito bom participar da Comissão, uma vez que ele poderá contribuir com sua vasta experiência de 40 anos de atuação no agronegócio.
O senador sempre atuou como produtor e conhece as demandas e as dificuldades enfrentadas pelo setor. “Agora eu estou do outro lado. Pretendo trazer minha vivência, meu olhar, para o Legislativo e assim contribuir para o estado de Mato Grosso do Sul, que é essencialmente produtor, e também para o Brasil”, disse o novo senador.
O senador Antonio Russo acompanhou nesta quinta-feira (30), a audiência pública com a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, nas comissões de Agricultura e de Meio Ambiente. Para Antonio Russo, a ministra foi prática, transparente e demonstrou que quer ver o Senado construir leis que não tragam dúvidas sobre a jurisprudência.
“O maior ambientalista que existe é o ruralista. Acredito que o trabalho feito na Câmara dos Deputados a respeito do código florestal foi muito correto, mas precisamos aparar algumas arestas aqui no Senado. Não podemos é ver o projeto como o que defende apenas interesses de ambientalistas ou de ruralistas. Espero conseguir colaborar para chegar ao consenso em benefício do Brasil. Nós produtores não estamos fora do meio ambiente, e nem podemos deixar de nos preocuparmos com sua preservação. Dependemos dele para produzir. Se por acaso, o produtor não preserva mais a terra é porque a rentabilidade não permite”, afirmou.
As informações são da Agência Senado e do MS Notícias, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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E o independencia, vai pagar? Ou o senador,será mais um politico a não honrar seus compromissos. Boa sorte ao senhor e principalmente aos seus credores.