Os efeitos da crise financeira mundial já estão evidentes nos números atuais de diversos setores econômicos, entre eles o de suinocultura. Mesmo assim, Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, está otimista, principalmente com a abertura de novos mercados.
Os efeitos da crise financeira mundial já estão evidentes nos números atuais de diversos setores econômicos, entre eles o de suinocultura. O setor levou um baque no mês passado e exportou 49% menos do que em igual período do ano anterior. O problema, agora, está em tomar decisões para o ano que vem. Os negócios estão parados e a volatilidade do dólar e as previsões de custos inibem qualquer ação.
Mesmo assim, Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), está otimista, principalmente com a abertura de novos mercados. “Otimista, mas com dificuldades de falar [sobre o cenário futuro] com segurança.”
A suinocultura está longe da estabilidade e da tranqüilidade que vinha obtendo. Além de demanda externa menor, o porto de Itajaí, por onde saem 55% das exportações brasileiras, está paralisado devido ao excesso de chuvas em Santa Catarina.
Em 2008, a produção e o consumo internos aumentaram, as exportações cresceram e os preços externos se elevaram. “Aí veio a “marolinha” [termo usado pelo presidente Lula para definir os efeitos da crise mundial sobre o Brasil] e prejudicou novembro”, diz Camargo Neto.
A produção fica em 3 milhões de toneladas neste ano e sobe para 3,1 milhões no próximo, segundo Camargo Neto.
A matéria é Mauro Zafalon, publicada na Folha de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Todos sabemos que suinocultura é assim. Nunca se teve esta atividade sempre estável, pois como outras atividades de produção de alimento (setor primário), sempre oscilou em função de consumo – oferta, enfim do mercado e isso nunca irá mudar.
Nós sim devemos ser o mais eficientes no nosso setor produtivo com genetica, nutrição, sanidade, bem estar do animal e o mais importante no tocante ao bolso, saber compra, adquirir insumos bem, com melhor preço possivel para enfrentarmos as dificuldades e não crise. Crise nós é que criamos se quisermos.
Porque não nos preocuparmos nesse momento, no consumo interno sendo que nos brasileiros somos grandes consumidores. Vamos trabalhar junto com Sindicatos de Produtores Rurais – Sindicatos dos Comerciarios e nossas Associções Representativas dentro da cadeia.
Abraços.