A gripe suína espalha reações distintas na economia. Em alguns setores causa apreensão, caso da indústrias do turismo e de carnes. Para outros segmentos, como empresas da área de saúde, representa oportunidade de aumento de negócios. Depois de um dia de fortes perdas na bolsa paulista por conta da gripe suína, as ações dos frigoríficos de carnes fecharam em alta ontem. Os papéis da JBS, que tinham recuado 12,23% na segunda-feira, subiram 2,13% ontem. Os da Marfrig subiram 7,33% depois de se desvalorizarem 4,54% no dia anterior. Já os do frigorífico Minerva tiveram ganhos de 5,71% após perdas de 9,59% na segunda-feira.
A gripe suína espalha reações distintas na economia. Em alguns setores causa apreensão, caso da indústrias do turismo e de carnes. Para outros segmentos, como empresas da área de saúde, representa oportunidade de aumento de negócios.
A Roche – fabricante do Tamiflu, que combate a gripe aviária em humanos – informou que tem um estoque de 9 milhões de doses do medicamento no Brasil. Segundo o laboratório, o Tamiflu se mostrou eficaz no combate à gripe suína em testes laboratoriais. A empresa deixou a cargo do governo brasileiro o estoque do medicamento no Brasil.
A Rússia ontem ampliou o veto a importações dos EUA – além de suínos, anunciou que não vai comprar cortes de bovinos nem de frango de cinco Estados americanos. O veto russo agora se estende a toda carne produzida na Califórnia, no Kansas, em Nova York, em Ohio e no Texas. O governo dos EUA reagiu, alegando “faltar base científica” para o embargo, pois a gripe não é transmitida pelo consumo de carne.
Para Cesar de Castro Alves, analista da MB Agro Consultoria, exportadores brasileiros poderão se beneficiar, se o país seguir livre da doença e vetos surgirem contra companhias da América do Norte.
O analista Eugen Weinberg, do Commerzbank, acredita que o receio de contaminação pelo vírus através do consumo de carne suína deverá provocar a redução do consumo de carne suína em curto prazo, o que poderá gerar um aumento significativo na demanda da carne bovina.
Depois de um dia de fortes perdas na bolsa paulista por conta da gripe suína, as ações dos frigoríficos de carnes fecharam em alta ontem. Os papéis da JBS, que tinham recuado 12,23% na segunda-feira, subiram 2,13% ontem. Os da Marfrig subiram 7,33% depois de se desvalorizarem 4,54% no dia anterior. Já os do frigorífico Minerva tiveram ganhos de 5,71% após perdas de 9,59% na segunda-feira.
Na visão de Luciana Leocádio, chefe de análise da Ativa Corretora, as ações dessas empresas foram muito prejudicadas na segunda pelos temores do mercado de que haja uma ligação entre o consumo de carne suína e a gripe suína. Segundo ela, o mercado está “volátil”, tentando absorver o impacto da gripe suína, que tem potencial para prejudicar o comércio internacional. Para um analista do setor que pediu anonimato, houve exagero na reação dos investidores na segunda-feira e muitos aproveitaram para vender ações que vinham se valorizando nos dias anteriores.
As informações são da Folha de S. Paulo, Diário do Comércio e Indústria/SP e Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Boa tarde.
Por favor, vamos a seguir as recomendações da O.I.E. não é Gripe Suína é GRIPE NORTEAMERICANA.
Que os Norte Americanos e Australianos entre outros que beneficiaram-se com a politicagem da Aftosa sofram com isso…
Thiago B Moreira