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APTA: fazenda experimental terá certificação para Brucelose e Tuberculose

A fazenda experimental da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (Apta/SAA), em Andradina, é a primeira de gado de corte em São Paulo a ser certificada como Estabelecimento de Criação Monitorada de Brucelose e Tuberculose pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A fazenda experimental da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (Apta/SAA), em Andradina, é a primeira de gado de corte em São Paulo a ser certificada como Estabelecimento de Criação Monitorada de Brucelose e Tuberculose pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A certificação é fruto do esforço conjunto dos pesquisadores das unidades de pesquisa do Pólo Apta Extremo Oeste (Andradina e Araçatuba) e do apoio técnico de pólos adjacentes, além do Instituto Biológico (IB/Apta/SAA) e do Instituto de Zootecnia (IZ/Apta/SAA).

Essa unidade, com aproximadamente 1 mil cabeças, tem como atividade principal a pesquisa com bovinos de corte, mas está ampliando suas ações em ovinocultura, bovinocultura leiteira, eqüídeocultura, cana-de-açúcar, agricultura familiar (quiabo, feijão, milho e mandioca) e integração agricultura-pecuária.

A qualidade sanitária de animais atestada pela certificação trará reflexos no desenvolvimento de projetos de pesquisas que envolvem o rebanho bovino, com foco em melhoramento genético, nutrição animal ou reprodução. “Também garantimos maior segurança aos pesquisadores e funcionários que se envolvem com os animais, minimizando os riscos de contraírem essas doenças”, considerou o diretor da unidade da Apta em Andradina, João Demarchi.

Para ele, a Apta pode contribuir com a conscientização dos produtores sobre a necessidade de erradicação dessas doenças. “Como Estado, seremos exemplo e esperamos incentivar um maior número de produtores a buscar essa qualidade dos seus produtos, tanto leite como carne, lembrando que a qualidade é uma exigência do mercado consumidor”, afirmou.

A certificação de propriedades monitoradas é de adesão voluntária e restringe-se às de pecuária de corte, onde os testes para diagnósticos de tuberculose e brucelose são realizados por amostragem.

As informações são da Apta.

0 Comments

  1. Francisco Pereira Neto disse:

    Interessante!

    Por que os órgãos da Secretaria da Agricultura e Abastecimento de S.Paulo, Apta, CDA, CATI, Codeagro etc., cada um com os seus coordenadores e diretores agem de forma estranha, um não reconhecendo o trabalho do outro.

    É o caso dessa matéria. Diz no seu texto que a fazenda desse órgão de pesquisa localizada em Andradina, pelo que sei fica no Estado de S.Paulo, e, no entanto será a primeira fazenda a ser certificada pelo MAPA.

    Até onde eu sei, a competência para a execução dos trabalhos da certificação passa pelos nossos técnicos Médicos Veterinários da CDA, já que o PNCEBT é um programa que a Coodernadoria de Defesa Agropecuária do estado de S. Paulo vem executando junto com o MAPA por delegação de competência. Toda a formalização dos procedimentos legais de autuação do processo de certificação e monitoramento oficial passa pelos nossos técnicos, para depois ser encaminhado ao MAPA para a concessão da certificação. Mais, a distribuição dos antígenos de brucelose e as tuberculinas, bovinas e aviárias são de exclusiva competência da CDA.

    Mas pelo que eu li, acho que nós da CDA não tivemos trabalho nenhum. A certificação foi feita direta pelo MAPA. É claro que não foi! Como disse no início, um não quer reconhecer o trabalho do outro. É uma pena! Mas eu como servidor da CDA não posso deixar isso passar em branco, a não ser que tudo tenha ocorrido de outra forma que eu não saiba. Mas estou aqui para defender a minha instituição e o reconhecimento do nosso trabalho. Essa matéria merece uma retificação!

  2. João José Assumpção de Abreu Demarchi disse:

    Prezado Francisco

    Suas considerações são pertinentes e verdadeiras para muitos setores da Secretaria da Agricultura e seus órgãos subordinados, infelizmente.

    Nesse caso, entretanto, se trata apenas de uma falha no texto, mas nem por isso menos importante, onde não são creditados os méritos devidos a CDA, especialmente nas pessoas do Dr. LÚCIO DE OLIVEIRA LEITE (Diretor do Grupo de Defesa Sanitária Animal), CLAUDIO ALVARENGA DE MELO (coordenador da CDA), Eng. Agr. JOÃO CARLOS GARCEZ BERTHOLA (Diretor do EDA de Andradina), Med. Vet. MASSAIUKI KOEKE (Diretor do EDA de Araçatuba) e do Dr. HEINZ OTTO HELLYIG.

    Esses colegas não têm medido esforços para nos ajudar, não só na obtenção do Certificado em questão, mas também na realização dos diversos cursos de treinamento de médicos veterinários para o Programa realizados na UPD de Andradina e no credenciamento do Laboratório de Sanidade Animal da UPD de Araçatuba para realização dos exames de brucelose e tuberculose, o que facilitará, na nossa região, que outras propriedades obtenham as suas respectivas certificações.

    Saliento que estas ações não se restringem às obrigações burocráticas e ou administrativas, mas sim de um grande esforço para viabilizar o programa no Estado de Sõa Paulo.

    Recentemente recebemos a visita do Dr. Heinz em nosso laboratório da UPD de Araçatuba para apresentação dos novos técnicos contratados pelo CDA visando um apoio e uma maior integração dos mesmos com os pesquisadores do Pólo Regional.

    Aproveito esse espaço para apresentar minhas desculpas a todos os colegas da CDA e enaltecer o trabalho conjunto entre as diversas coordenadorias da SAA (APTA, CATI e CDA) em relação às atividades desenvolvidas na região Oeste do Estado de São Paulo. A parceria e a integração entre as coordenadorias neste caso têm funcionado muito bem!

    Atenciosamente

    João Demarchi
    Diretor Técnico de Divisão
    PRDTA do Extremo Oeste
    Andradina – SP