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Arantes: acordo não sai e decisão é adiada para 2010

Dia 9 de janeiro de 2010 completa um ano que o Grupo Arantes entrou com pedido de recuperação judicial. De lá de para cá muita espera e perseverança dos pecuaristas que têm um mais de R$ 20 milhões para receber. A próxima tentativa de acordo ficou para o dia 12 de janeiro de 2010, no mesmo horário de local que as anteriores. Nenhuma nova proposta foi apresentada pelo Arantes.

Dia 9 de janeiro de 2010 completa um ano que o Grupo Arantes entrou com pedido de recuperação judicial. De lá de para cá muita espera e perseverança dos pecuaristas que têm um mais de R$ 20 milhões para receber. A segunda Assembleia Geral dos Credores (AGC) do Arantes deixou claro que essa perseverança deve continuar.

A próxima tentativa de acordo ficou para o dia 12 de janeiro de 2010, no mesmo horário de local que as anteriores. “Os bancos mais uma vez emperraram o acordo. Eles estão se esquecendo que boi não sai dos caixas eletrônicos, não nascem nos cofres das instituições financeiras”, comentou Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Ele alerta que, “se o frigorífico não voltar a funcionar e os pecuaristas não entregarem boi para o abate, os banco vão deixar de receber os mais de 1 bilhão de reais que o Arantes deve para eles. Os banqueiros devem pensar melhor antes de agir. Sem o boi essa cadeira produtiva não funciona”.

“Os bancos não estão preocupados com a situação dos pecuaristas e trabalhadores. Eles se reúnem madrugada afora e decidem o que quiserem, pois tem a força econômica do lado deles. Afinal os pecuaristas e os trabalhadores juntos não representam 3% da divida total do Arantes”, disse o presidente da Comissão de Credores dos Frigoríficos em Recuperação Judicial de Mato Grosso, Marcos da Rosa. “Além de termos que esperar mais de um ano para receber o que temos direito, temos que investir pesado para acompanhar as assembleias gerais. Isso é muito desgastante e frustrante, mas vamos continuar brigando por nossos direitos”, garantiu Marcos da Rosa.

Nenhuma nova proposta foi apresentada pelo Arantes. A proposta oficial do frigorífico para os pecuaristas continua sendo o de pagamento da dívida em 12 parcelas, sem correção de juros e garantias de pagamento, a contar a partir da homologação do Plano na AGC. Os pecuaristas continuam exigindo juros e correção monetária da dívida pela taxa Selic a partir da data do pedido da Recuperação Judicial, e pagamento em 90 dias após a homologação do Plano na assembleia.

“Vamos para a terceira tentativa com a mesma disposição da primeira, e avisamos que não vamos aceitar a proposta que consta no Plano oficial. Além de não nos darem nenhuma garantia, ainda não aceitam corrigir a dívida”, anunciou o superintendente da Acrimat.

As informações são da Acrimat, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. joao jacintho disse:

    olha , eu ja tive problema , com o aderbal de recebimento, nao vale a pena brigar com ele nao , me pagou tudo. burro e o produtor vender gado pra ele.

  2. Olimpio Caldeira da Silva disse:

    O grupo Arantes não se preocupa em pagar os pecuaristas, assim como todos os frigorificos que não vêem os pecuaristas como fornecedores parceiros. Tivemos créditos com este pessoal, cheguei a viajar pelo menos três vezes para Rio Preto e nem sequer eramos recebidos por alguem responsável de fato para negociar. Na última estada, todos os dias saiamos, eramos pelo menos oito pecuarista de Rondônia, do hotel para o escritório, numa quinta feira ameaçamos comprar colchões e acampar no final de semana no escritório, dai fomos atendidos por um advogado e uma comissão foi recebida pelos Arantes. Na ocasião garantiu que pagaria com correção de 1,5% com a primeira parcela apos noventa dias. Nenhum pagamento foi efetuado durante um ano e meio, nossa sorte foi que na negociação exigimos que assinasem no verso das NPRS, as quais foram reconhecido firma. Quanto faltava uma semana para dois anos fomos procurados por um interlucutor que renegociou e enfim pagou. Ficamos pasmos e descobrimos que as NPRS, provavam que a familia era dona do frigorifico e que havia aqui em Rondônia um pedido de prisão do menbro que assinou as NPRS . Verificamos posteriormente que pagaram somente os débitos de Rondônia.
    Este acordo agora oferecido não será honrado e se quem ficar livres paravoltar para o mercado.

    Para que o pecuarista fique livres destes 171 do mercado so vejo uma saida que é o governo atracés do BNDS, que fuinancia os frigoricos a taxas que não passam de 6% ao ano, abra uma conta corrente para cada dfrigorifico para pagar NPRs com um desconto da mesma taxa do bnds. Hoje ele pegam dinherio do BNDS, a menos de 0,5 ao mes e descntam para pagar a vista de 3% a 4% ao mes, ficando claro a agiotagem com dinheiro público, neste caso com a benevolência do governo.

  3. Carlos Cristiano Rodrigues disse:

    Enquanto os pecuaristas nao pressionarem realmente nao conseguirão nenhum avanço na AGC. Enquanto os trabalhadores, pecuaristas, e demais credores estam muitos passando dificuldades, os dois (Danilo e Aderbal) estam andando de carro importado, helicoptero, construindo/terminando mansões, e suas contas bancarias estão cada vez mais gordas…
    Essa não é a primeira vez que o grupo apronta isso com pecuaristas, funcionarios e fornecedores, acho que muitos se lembram do que aconteceu em 2005.
    Se todos os credores não forem firmes no que querem, não conseguiram nada… E mais uma vez essa dupla sairá pessoalmente super enriquecidos, e a empresa falida…