Diálogo Brasil-Japão: Tereza Cristina defende ampliação do comércio agrícola bilateral
27 de agosto de 2019
Marcelo Bolinha mostra corte de carne Angus inédito na Vitrine da Carne
27 de agosto de 2019

Área de transgênicos segue em alta no país

O plantio de culturas transgênicas (soja, milho, algodão e cana) ocupou 51,3 milhões de hectares no Brasil em 2018, conforme levantamento divulgado ontem pelo Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia (ISAAA). Em relação a 2017, houve um aumento de 2%, ou 1,1 milhão de hectares, impulsionado pela cana, cuja primeira variedade geneticamente modificada começou a ser plantada no país no ano passado.

Segundo o ISAAA, a área brasileira com transgênicos representou quase 27% do total mundial em 2018, que alcançou 191,7 milhões de hectares, 1% acima do ano anterior. De acordo com a entidade, 26 países cultivaram sementes transgênicas no ano passado. No ranking que inclui apenas soja, milho, canola e algodão o Brasil foi o segundo do ranking (50,2 milhões de hectares), atrás dos Estados Unidos (75 milhões) e à frente de Argentina (23,9 milhões), Canadá (12,7 milhões e Índia (11,6 milhões).

No Brasil, informou o ISAAA, os organismos geneticamente modificados (OGMs) ocuparam 93% da área total conjunta de soja, milho e canola em 2018, ao passo que nos EUA o nível de adoção foi de 93,3%, na Argentina chegou a 100%, no Canadá alcançou 92,5% e na Índia ficou em 95%. Na soja semeada no Brasil, a taxa de adoção foi de 96%, e os 34,86 milhões de hectares plantados com sementes transgênicos do grão superaram a área americana. No caso do milho cultivado no Brasil, a taxa de adoção de OGMs foi de 89%, e no algodão foi de 84%.

Fonte: Valor Econômico.

Os comentários estão encerrados.