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10 de dezembro de 2008
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12 de dezembro de 2008

ARG: agricultores protestam contra governo

Produtores rurais da Argentina realizaram nesta quarta-feira (10), pelo segundo dia consecutivo, protestos em vários pontos do país para questionar as políticas do governo de Cristina Kirchner e reivindicar "uma democracia que leve a sério o setor". No dia em que os argentinos lembram o 25º aniversário do retorno da democracia, os agricultores se concentraram para advertir sobre "os múltiplos problemas" que afetam o setor e pedir um rebaixamento nos impostos às exportações de grãos.

Produtores rurais da Argentina realizaram nesta quarta-feira (10), pelo segundo dia consecutivo, protestos em vários pontos do país para questionar as políticas do governo de Cristina Kirchner e reivindicar “uma democracia que leve a sério o setor”. No dia em que os argentinos lembram o 25º aniversário do retorno da democracia, os agricultores se concentraram para advertir sobre “os múltiplos problemas” que afetam o setor e pedir um rebaixamento nos impostos às exportações de grãos.

“É festa porque são 25 anos ininterruptos de democracia, mas que ainda tem dívidas. Queremos uma democracia onde algum dia haja respeito pela sociedade organizada e que leve a sério o setor produtivo”, sustentou Eduardo Buzzi, presidente da Federação Agrária Argentina (FAA). A Federação é uma das quatro entidades agropecuárias que este ano protagonizaram um duro conflito com o governo sobre impostos do setor, que levou a bloqueios de estradas, desabastecimento de alimentos e problemas em vários setores da economia.

“Se falarmos em reduzir os impostos às exportações de grãos, é preciso levar a sério. Perante quedas extraordinárias nos preços, são necessárias medidas extraordinárias”,afirmou Buzzi, durante um ato na província de Santa Fé.

Em meio aos protestos, representantes das quatro associações agrárias visitaram nesta quarta-feira a casa do ex-presidente da Argentina Raúl Alfonsín (1983-1989), que assumiu o governo após o fim da ditadura militar iniciada em 1976. O ex-líder não pôde receber os dirigentes por razões de saúde, mas seu filho, Ricardo Alfonsín, dialogou com as entidades, que entregaram uma carta em que agradecem ao ex-presidente por ter sido um “símbolo” da recuperação democrática.

As informações são da Folha Online, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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