O Governo da Argentina confirmou que aplicará sanções, que vão desde multas altas até penas de prisão, aos que não cumprirem com o acordo de preços máximos no setor de carnes, sobre a base da ressuscitada e polêmica lei de abastecimento.
O secretário do Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, disse que a suspensão das exportações de carnes será retirada assim que for comprovado o cumprimento do acordo firmado há duas semanas, que estabelece preços de referência para 12 cortes do mercado interno, ainda que esta decisão coloque em risco as vendas previstas para a Europa pela Cota Hilton.
A Secretaria determinou na sexta-feira uma resolução que restabelece de forma completa a lei de abastecimento, sancionada em 1974 e que, em seu artigo quinto, estabelece multas, fechamento por 90 dias, inabilitação de até dois anos, aos infratores para uso e renovação de créditos, inabilitação de um a cinco anos e penas de prisão de seis meses a quatro anos. A reportagem é de Martín Kanenguiser para o La Nación.