Na segunda-feira terminou o prazo para que cheguem na União Européia (UE) os cortes de carne bovina da cota Hilton e a Argentina deixou de exportar de 1600 a 1700 toneladas (5,7% a 6,1%) da cota de 28 mil toneladas. Isso implica em uma perda de US$ 32 milhões a US$ 34 milhões, com o atual preço recorde de US$ 20 mil a tonelada.
Na segunda-feira terminou o prazo para que cheguem na União Européia (UE) os cortes de carne bovina da cota Hilton e a Argentina deixou de exportar de 1600 a 1700 toneladas (5,7% a 6,1%) da cota de 28 mil toneladas. Isso implica em uma perda de US$ 32 milhões a US$ 34 milhões, com o atual preço recorde de US$ 20 mil a tonelada.
Segundo os frigoríficos, tanto os que cumpriram com sua cota como os que não cumpriram, o não cumprimento se deveu às restrições que o Governo argentino impôs às exportações de carne, sobretudo a partir de primeiro de abril, quando começou a primeira trégua da rebelião do campo ocorrida no país.
No entanto, alegando uma espécie de boicote feito pelo setor agropecuário contra o Governo, na última sexta-feira, o presidente da Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA) levou ao chanceler, Jorge Taiana, uma nota para que se solicitasse à UE uma prorrogação de 30 dias no prazo para enviar o resto da cota Hilton não utilizada.
Segundo fontes da ONCCA, essas toneladas seriam redistribuídas entre os frigoríficos que conseguiram enviar sua cota, enquanto os que não conseguiram ficariam de fora do benefício. Além disso, os frigoríficos que não cumpriram o envio de sua cota poderão ser prejudicados na nova distribuição da cota para o ano agrícola de 2008/09, que começou na terça-feira. A reportagem é do ON24 (www.on24.com.ar).